Duas mulheres ortodoxasajoelhando-se diante de um ícone deJesus e demais santos na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Em alguns ramos do cristianismo, Veneração (do latim veneratio, do grego δουλια, "douleuo" ou "dulia", que significa "honrar") ou Veneração dos santos descreve uma especial devoção aos santos, que são considerados modelos de vida cristã que gozam no Céu da vida eterna, podendo interceder pelos fiéis, sendo a veneração uma forma de prestar-lhes respeito. O Culto Divino está devidamente reservado apenas para Deus (latria) e nunca para o santos. Embora o termo "veneração" ou "culto" seja frequentemente utilizado, verdadeiramente significa apenas prestar honra ou respeito (Dulia) aos santos. Veneração não deve ser confundida com idolatria.
Afresco de um grupo de santosno Céu, do Monastério de Rozhen,Grécia.
A Veneração é demonstrada externamente pela reverência a ícones de santos e relíquias, pois as imagens são consideradas como "fotografias de nossos parentes, servindo para nos lembrarmos dos santos homens do passado".E "aquele que se prostra diante do ícone, prostra-se diante da pessoa (a hipóstase) daquele que na figuração é representado". Exemplos de confecção de imagens e veneração podem ser encontrados na Bíblia em Ex 25,17-22; Nm 21,8-9; 1 Cr 28, 18-19; e etc. É praticado pela Igreja Católica, Ortodoxa, Nestoriana, Não-calcedonianas e alguns grupos da Comunhão Anglicana e Luterana.
Registros das comunidades cristãs primitivas indicam que estes representavam Jesus com imagens ou iconografias, como um Bom Pastor, e posteriormente, foram descobertas esculturas do Cordeiro Pascal, do Ictus ("Peixe") e outros ícones representando a vida de Cristo. Desde o século II os cristãos preservavam relíquias de mártires[4], oravam pelos mortos e acreditavam na intercessão dos santos, essas práticas eram conhecidas por alguns antigos grupos judeus, e especula-se que o cristianismo pode ter tomado a sua prática similar. O Papa São Gregório Magno no século VI insistiu no caráter didático das pinturas nas igrejas, para evangelizar os analfabetos[7]. Posteriormente o Segundo Concílio de Niceia, realizado em 787, declarou a legitimidade de utilizar imagens. Em 1987, por ocasião do XII centenário do Segundo Concílio de Niceia, o Patriarca de Constantinopla Demétrio I e o Papa João Paulo II reafirmaram como legítima esta doutrina.
Veneração e Adoração
O diácono e dr. Mark Miravelle da Universidade Franciscana de Steubenville, falou sobre veneração e adoração:
Adoração, que é conhecido como latria clássica em teologia, é o culto e a homenagem que é justamente oferecida somente a Deus. É o reconhecimento de sua excelência e perfeição divina. É a adoração do Criador que só Deus merece. Veneração, conhecido como dulia clássica em teologia, é a honra, devido à excelência de uma pessoa. (...) Podemos ver um exemplo de veneração geral em eventos, como a atribuição de bolsas de excelência acadêmica na escola, ou a atribuição de medalhas olímpicas para a excelência no esporte. Não há nada contrário à adoração de Deus, quando oferecemos a devida honra e reconhecimento de que as pessoas merecem baseada na realização de sua excelência. (...) A devoção de uma pessoa aos santos (...) não acaba com os santos em si, mas sim, em última análise, chega a Deus através dos santos. Este é um elemento importante para a adequada e autêntica compreensão da devoção aos santos (...). Prestar honra a um santo (...) em união amorosa com Deus é também homenagear o objeto de sua união amorosa: o próprio Deus, pois «quem honra seu irmão, também honra a Deus (Mateus 25, 40)».
Fonte: Wikipédia
ADORAÇÃO X VENERAÇÃO
Existe uma diferença entre adoração e veneração
Nós, católicos, somos comumente acusados de adorar imagens e santos, e de sermos idólatras, entre outros. Não sei quanto a você, mas, quantas vezes, eu já me vi em situações embaraçosas com irmãos de outras denominações religiosas no que diz respeito a esse assunto. E quando não conhecemos a doutrina de nossa Igreja, é muito comum sairmos dessas situações com raiva, frustrados, ou coisa parecida.
Na verdade, nós precisamos aprender mais sobre a nossa fé. Precisamos aprender aquilo que professamos. O católico não adora imagens. O católico venera os santos. Existe uma diferença entre adoração e veneração.
Adorar = Prestar culto a...
Venerar = Reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...
A adoração ocorre quando existe um culto no qual é envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é conhecido como “sacrifício cruento”, ou seja, com derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício. Porém, no momento da Celebração Eucarística há o “sacrifício incruento”, ou seja, sem derramamento de sangue.
Quando adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior culto de adoração é a santa Missa. Não existe adoração sem sacrifício.
Já a veneração é semelhante àquilo que os filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes, elogiando-os, agradecendo-os... Fazem isso porque admiram, respeitam e amam os pais.
Percebe a diferença?
Então quando alguém, – que não conhece o real sentido da adoração –, vê um católico venerando um santo, acaba o acusando de fazer algo a uma criatura que, segundo ele, só caberia ao Criador. Isso acontece porque eles não vivem a real dimensão da adoração.
Mas e as imagens?
No século I, não existia máquina fotográfica. Mas as pessoas gostavam de se recordar dos entes queridos. Assim como, hoje, fotografamos alguém e guardamos aquela foto. Naquela época, se reproduziam imagens, desenhos, estátuas... Era uma prática comum. De forma que esses objetos acabaram se tornando um meio de relembrar, de fazer memória a pessoas amadas e queridas. Nós, católicos, em particular, o fazemos para prestar memória àqueles homens e mulheres que viveram a radicalidade da fé: os santos. Uma fé cheia de virtudes e, muitas vezes, de martírio. Fé esta que gerou neles a santidade.
Se não podemos ter essas imagens, tampouco podemos ter fotografias de pessoas que já se foram. Duvido muito que aqueles que nos acusam de idolatria joguem fora as fotos e lembranças de pessoas queridas. Assim como duvido que eles esqueçam das virtudes dos seus...
Nós, católicos, em especial, temos e devemos ter, sem medo, imagens dos santos e das santas de Deus em nossas casas. É importante reverenciá-los, lembrando das virtudes e do amor deles por Jesus Cristo, e pedindo-lhes a intercessão junto a Deus. Afinal, eles estão no céu. Fazem parte do corpo místico da Igreja. E se você não crê na intercessão, meu amigo, não peça que ninguém reze por você.
Adorar: somente a Deus. Prestar culto: somente a Deus.
Mas venerar? Venere, sem medo, a todos os santos e santas de Deus.
E se alguém, um dia, vier acusá-lo de idolatria ou coisa semelhante, não esquente a cabeça. Fique em paz. E lembre-se de que apenas os que participam do santo sacrifício da santa Missa é que fazem a verdadeira adoração.
Na verdade, nós precisamos aprender mais sobre a nossa fé. Precisamos aprender aquilo que professamos. O católico não adora imagens. O católico venera os santos. Existe uma diferença entre adoração e veneração.
Adorar = Prestar culto a...
Venerar = Reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...
A adoração ocorre quando existe um culto no qual é envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é conhecido como “sacrifício cruento”, ou seja, com derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício. Porém, no momento da Celebração Eucarística há o “sacrifício incruento”, ou seja, sem derramamento de sangue.
Quando adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior culto de adoração é a santa Missa. Não existe adoração sem sacrifício.
Já a veneração é semelhante àquilo que os filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes, elogiando-os, agradecendo-os... Fazem isso porque admiram, respeitam e amam os pais.
Percebe a diferença?
Então quando alguém, – que não conhece o real sentido da adoração –, vê um católico venerando um santo, acaba o acusando de fazer algo a uma criatura que, segundo ele, só caberia ao Criador. Isso acontece porque eles não vivem a real dimensão da adoração.
Mas e as imagens?
No século I, não existia máquina fotográfica. Mas as pessoas gostavam de se recordar dos entes queridos. Assim como, hoje, fotografamos alguém e guardamos aquela foto. Naquela época, se reproduziam imagens, desenhos, estátuas... Era uma prática comum. De forma que esses objetos acabaram se tornando um meio de relembrar, de fazer memória a pessoas amadas e queridas. Nós, católicos, em particular, o fazemos para prestar memória àqueles homens e mulheres que viveram a radicalidade da fé: os santos. Uma fé cheia de virtudes e, muitas vezes, de martírio. Fé esta que gerou neles a santidade.
Se não podemos ter essas imagens, tampouco podemos ter fotografias de pessoas que já se foram. Duvido muito que aqueles que nos acusam de idolatria joguem fora as fotos e lembranças de pessoas queridas. Assim como duvido que eles esqueçam das virtudes dos seus...
Nós, católicos, em especial, temos e devemos ter, sem medo, imagens dos santos e das santas de Deus em nossas casas. É importante reverenciá-los, lembrando das virtudes e do amor deles por Jesus Cristo, e pedindo-lhes a intercessão junto a Deus. Afinal, eles estão no céu. Fazem parte do corpo místico da Igreja. E se você não crê na intercessão, meu amigo, não peça que ninguém reze por você.
Adorar: somente a Deus. Prestar culto: somente a Deus.
Mas venerar? Venere, sem medo, a todos os santos e santas de Deus.
E se alguém, um dia, vier acusá-lo de idolatria ou coisa semelhante, não esquente a cabeça. Fique em paz. E lembre-se de que apenas os que participam do santo sacrifício da santa Missa é que fazem a verdadeira adoração.
Desde os primeiros tempos do cristianismo, a Sagrada Virgem Maria, pelas suas graças maravilhosas, por ser a escolhida de Deus e pela sua permanente ajuda aos necessitados, sempre obteve a veneração e a gratidão dos cristãos.
A veneração da Sagrada Virgem Maria, começou desde o momento em que o Arcanjo Gabriel A saudou e lhe comunicou o mistério da maternidade divina do Filho de Deus: "Avé Maria! Cheia de Graça o Senhor é convosco! Bendita és tu entre as mulheres e Bendito é o fruto do teu ventre!"
Com esta mesma saudação, acrescentada das palavras: "Bendito é o Fruto de teu ventre!" a Sagrada Virgem Maria foi recebida por Isabel, mulher do sacerdote Zacarias, à qual o Espírito Santo revelou que estava perante a Mãe de Jesus Cristo (Lucas 1:41).
A dedicada veneração da Sagrada Virgem Maria na igreja cristã é realizada em numerosas datas, que a igreja destaca como recordações de inúmeras circunstâncias da vida da Sagrada Virgem. Importantes santos e pastores da igreja elaboraram hinos preces em honra da Virgem Maria, e se expressaram profundamente inspirados espiritualmente por Ela. Juntamente com esta intensa veneração da Sagrada Virgem Maria, é importante para a nossa própria aprendizagem sabermos como Ela viveu, como Se preparou, como cresceu e amadureceu até este elevado nível de evolução, - ser o receptáculo da Palavra de Deus.
"Por você se alegra, Cheia de Graças, toda a vida animal, todos os Anjos e todos os seres humanos."
As escrituras do Antigo Testamento, que previram o nascimento do Filho de Deus, fazem referências também à Sagrada Virgem Maria. Desta forma, a primeira menção ao Cristo Salvador, que já incluía também uma profecia em relação à Sagrada Virgem, foi feita no julgamento a serpente:
(Génesis 3:15). a profecia que já se refere ao futuro Cristo-Salvador, aqui nesta citação é representado pela referência à semente Dela enquanto em todas as outras situações os descendentes são citados como sementes de qualquer um dos descendentes masculinos. "Criarei o litígio (como sinónimo de diferença) entre você e a Mulher e entre a sua semente e a semente Dela"
O profeta Isaías clarifica mais ainda esta profecia, indicando que Ela, a Mulher escolhida para gerar o Messias-Emanuel, será Virgem: "Pois por isso o Senhor Deus vos dará este sinal" - diz o profeta aos pouco crentes descendentes de David. E apesar do termo "Virgem" parecer estranho aos antigos povos judeus, (uma vez que necessariamente pressupõe uma relação conjugal), eles não se atreveram a trocar a palavra "Virgem" por outra do tipo "Mulher". Portanto: "Uma Virgem conceberá e dará a luz um filho, e seu nome será Emanuel" - nome que significa: Deus está connosco" (Isaías 7:14).
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