Sabe quem foi Madre Teresa de Calcutá?
Ela nasceu em Skoplje na Albânia no dia 27 de Agosto de 1910; seu nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu. Em 1928 entrou como aspirante, para a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. Em 1921 fez a profissão religiosa e foi estudar em Calcutá, na Índia. Em 10 de Setembro de 1946 decidiu dedicar-se aos pobres. Obteve a nacionalidade indiana. Uma jovem bengali chamada Subhasini Das pediu à irmã Teresa que lhe permitisse trabalhar com ela. Foi a primeira irmã das Missionárias da Caridade. A nova Congregação consegue uma casa própria. A Ordem é aprovada pela Santa Sé. A ordem começou então se espalhar pelo mundo. Em 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Em 1980, recebeu a Ordem “Distinguished Public Service Award” nos E.U.A. Skoplje nomeia-a “Cidadã Ilustre” e muitas Universidades lhe conferiram o título “Honoris Causa”.
Seu trabalho, ainda que alcançasse toda enfermidade social, não era só um trabalho social. Na visão de Madre Teresa, dar de comer ao faminto e cuidar do moribundo não eram fins em si mesmos, mas uma participação na própria “obra de amor” redentora de Jesus pelos mais pequenos e os perdidos.
Frente às grandes necessidades dos pobres, abandonados nas ruas e subúrbios de Calcutá, o próprio Jesus dirigiu a Madre Teresa um novo enfoque para levar seu evangelho e seu amor aos pobres.
No início da missão de Madre Teresa, Jesus lhe revelou uma luz que iluminaria e animaria todo seu trabalho: a convicção de que Deus não só nos aceita em nossa miséria e pecado, mas que tem anseio de nós, “sede” de nós com a infinita intensidade de seu coração.
No início da missão de Madre Teresa, Jesus lhe revelou uma luz que iluminaria e animaria todo seu trabalho: a convicção de que Deus não só nos aceita em nossa miséria e pecado, mas que tem anseio de nós, “sede” de nós com a infinita intensidade de seu coração.
“Agora, hoje, e cada dia, Jesus tem sede de meu amor. Tem anseio de mim… isto (a sede) é Seu anseio de amor, de meu amor”.
Ela mesma contou alguns casos:
“Uma noite, saímos às ruas e recolhemos quatro pessoas das ruas. Uma delas, no entanto, estava num estado terrível. Eu disse as outras irmãs que cuidassem das outras, que eu me encarregaria de cuidar da que estava no pior estado. Então, fiz tudo que meu amor poderia fazer. Cuidei dela, a pus na cama, e então vi um lindo sorriso em seu rosto. Ela apenas pegou em minha mão e disse-me: “Muito obrigado” e morreu.
Não pude deixar, então, de examinar minha consciência diante dela. Foi então que perguntei: O que teria feito eu em seu lugar? E minha resposta foi muito curta e simples: Eu teria tentado atrair um pouco de atenção a mim mesma. Eu teria dito: “Eu estou faminta, estou morrendo, estou com fome, estou com fome e frio.” ou algo parecido. Mas, ela me deu muito mais, me deu seu amor incondicional, e faleceu com um grande sorriso no rosto.”
“Ouve outro caso, de um homem que recolhemos, com vermes por todo o corpo, o qual após o termos trazido ao Lar, nos disse: “Tenho vivido como um animal nas ruas, mas vou morrer como um anjo, tratado e cuidado”. Após termos retirado todos os vermes de seu corpo, tudo o que disse com um grande e belo sorriso foi: “ Irmã, estou voltando para casa, para Deus” e morreu. Foi tão belo este momento. Ver a grandeza daquele homem, que pode falar aquilo sem culpar ninguém, sem comparar com nada, verdadeiramente como um anjo”.
“Fazei vossa a alegria de amar a Jesus na intimidade do próprio coração e em todas as pessoas e partilhai essa alegria com todos os que encontrardes pelo caminho.”
“Descobri a raiz de toda a alegria: a oração.”
“Um cristão alegre é uma testemunha do amor de Deus.”
“A nossa vida, para que seja rica em frutos, deve encher-se de Cristo; para poder comunicar paz, alegria e amor, deve tê-los dentro de sí, porque ninguém dá o que não tem”.
“Cada vez me convenço mais de que, se não houver amor entre nós, o nosso trabalho será só trabalho, não amor. O trabalho sem amor é escravidão.”
“A oração faz-nos ter um coração puro. E um coração puro é capaz de ver a Deus. Se descobrirmos Deus, seremos capazes de amar, de amar não com palavras, mas com obras.”
“Queixar-se e desculpar-se é coisa muito natural. No entanto são os meios que o diabo emprega para aumentar o nosso orgulho. Corrigir-se, às vezes, incomoda, sobretudo quando é verdade”.
“Como é belo pensar que foi Deus que nos criou, a ti e a mim. Pensar que foi Deus quem criou este pobre vagabundo, muito pobre, faminto, pedinte.”
“Que a alegria de nosso Senhor ressuscitado esteja no teu trabalho quotidiano; que seja o caminho para o Pai, a luz que te guia, o teu Pão da Vida.”
“Jesus entregou-Se a Si mesmo na cruz e permanece por nós no sacrário. É uma entrega total.”
“Para obter a paz do coração, procuremos de falar mais de Jesus e menos dos homens”.
“Paremos um instante a orar pelos nossos pais, por nos terem amado e desejado. Por nos terem dado a vida.”
“O nascimento de uma criança constitui a presença mais bela e também a mais maravilhosa do amor de Deus no mundo”.
“O aborto é o maior destruidor da paz do mundo atual. Se uma mãe é capaz de eliminar o próprio filho, como se podem impedir os outros de se destruírem mutuamente?”.
“Muitas vezes pedimos a Jesus que nos faça participantes do Seu sofrimento; e, no entanto, mal aparece um sofrimento, ou nos ferem os espinhos do desprezo, imediatamente nos esquecemos de que é apenas a ocasião propícia para participar no sofrimento de Jesus”.
“A alegria é uma das melhores defesas contra as tentações. Um coração alegre sabe como defender-se de toda a imundície e pompa do demônio”.
“Uma pessoa cheia de alegria, prega sem pregar. Uma pessoa alegre, resplandece como um raio do amor de Deus, é esperança de felicidade eterna, é chama ardente de amo.”
“Preferiria cometer erros com gentileza e compreensão, do que fazer milagres sem bondade e com dureza”.
“A verdadeira santidade consiste em fazer a vontade de Deus com um sorriso”.
5 DE SETEMBRO DE 2014*Sobre Prof. Felipe Aquino
O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
Fonte:http://cleofas.com.br/sabe-quem-foi-madre-teresa-de-calcuta/
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